segunda-feira, 22 de março de 2010

Banda larga pode custar até R$ 35 por mês

Projeção é do ministro do Planejamento Paulo Bernardo, que voltou a defender uso das fibras da Eletronet e não descartou PLC

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reforçou o coro do governo em torno da criação de um plano nacional de banda larga. Durante o programa de rádio Bom Dia, Ministro, Bernardo afirmou que a meta é levar internet rápida a preços acessíveis e que os valores de mensalidade em discussão variam entre R$ 25 e R$ 35.

De acordo com o ministro, o projeto deverá utilizar a rede de fibra ótica da antiga Eletronet, que, agora, pertence ao governo. O mecanismo de acesso pode ser feito em parceria com empresas privadas. "(A empresa) terá o acesso à fibra óptica e vai fornecer para o usuário. Vamos condicionar que tenha um preço compatível."

Para Paulo Bernardo, não poderá haver, neste caso, venda casada, em que a operadora oferece a internet com o telefone fixo, uma vez que isso aumentaria os custos para o usuário. A ideia é que, depois de lançado, o projeto de uso da fibra óptica se dissemine pelo País em dois anos.

O ministro informou ainda que o debate sobre o assunto foi interrompido por conta da elaboração do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e que o tema deve voltar à pauta de discussão no final deste mês ou início de abril.

A adoção de cabos de eletricidade para levar internet, de acordo com Bernardo, também está em teste pelas distribuidoras de energia elétrica e pode ser mais uma opção de acesso à banda larga com preço menor.

*Com informações da Agência Brasil
Texto retirado de:  IT Web*

Cuidado: ações virais mal planejadas se tornam verdadeiros micos online

De acordo com uma matéria publicada no site imasters.uol.com.br, por Claudio Torres (escritor, palestrante e consultor em Marketing Digital e Mídias Sociais. Graduado em Engenheira Eletrônica pelo ITA, com Mestrado em Sistemas pela USP e pós-graduação em Marketing na Suécia.) "Ações de marketing viral e de mídias sociais tem que ser muito bem pensadas e planejadas, também devem ter uma séria análise de contingências, pois algo pode não dar certo e você tem que ter um plano B, que não queime a marca perante o consumidor."
Portanto antes de colocar o nome de sua empresa nas mãos de qualquer agência, procure conhecer o trabalho desta empresa, sua credibilidade perante seus clientes e mercado. Não confie seu trabalho a qualquer "sobrinho".

Veja aqui a matéria completa postada pelo Claudio Torres.

sábado, 20 de março de 2010

Brasileiro projeta prédio modulável

SÃO PAULO – Cansou da vista da sua varanda? Quer variar a vizinhança ou quem sabe tomar novos ares na praia? Então feche a sua casa, coloque em um caminhão e leve para onde quiser.


Esta é a proposta do arquiteto brasileiro Felipe Campolina, que projetou a Portability Housing - casas moduláveis que podem ser facilmente transportadas e encaixadas em uma estrutura vertical, formando um edifício.

O mineiro de 28 anos criou o design para um concurso internacional de Arranha Céus do Futuro organizado pela revista eVolo. “O projeto se desenrolou a partir de outro já existente, o da unidade pré fabricada”, explica ele. “Na verdade, o que apresentei agora foi o desenvolvimento da torre para abrigar uma grande quantidade delas”, diz.

O diferencial das casas de 32m2 é que a parte do banheiro e do quarto podem ser fechadas sobre a sala e cozinha, formando uma estrutura de apenas 17m2 facilmente transportável.

Toda construída em chapas de compensado de madeira (OSB), ela recebe reforço de aço e, por fora, um de parede verde. As plantas cultivadas nesses nichos externos ajudam a manter o conforto térmico e acústico, diminuindo a necessidade de consumo de energia.
“Minha inspiração foi um movimento do Japão pós-guerra. Nos anos 50, surgiu um grupo de arquitetos chamados Metabolistas, que trabalhava com essas unidades pré-fabricadas”, diz Campolina.

A grande vantagem desse tipo de construção é a rapidez e uniformidade das casas. Além disso, ela utiliza diversos materiais reciclados e recicláveis, além de possuir um sistema de reaproveitamento da água.

No caso da torre planejada, rampas fariam a elevação dos módulos para espaços previamente separados. Lá, bastaria “abrir” a parte sobreposta e mobiliar a casa.

No entanto, vale ressaltar que o projeto tem uma questão utópica, pois foi desenvolvido para um concurso. “A unidade é perfeitamente factível, mas na torre, em si, não trabalhei ainda algumas questões, como a parte hidráulica”, diz o arquiteto.
Fonte: INFO OnLine

quarta-feira, 17 de março de 2010

Governo pode reduzir impostos para serviço de banda larga

Carga tributária representa quase 50% do custo final do serviço no País.
Brasília - A redução de impostos para a prestação de serviços de banda larga é uma das questões que está sendo discutida na elaboração do Plano Geral de Banda Larga, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins, que participou de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado nesta terça-feira.



Para o ministro, uma das possibilidades para que se promova a redução de impostos é a massificação do serviço. "As concessionárias e as provedoras têm que entender o seguinte: quando você massifica o serviço, quando tem mais gente usando banda larga, o preço pode cair porque tem mais gente usando.


O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas, José Fernandes Pauletti, que também participou da audiência pública, disse que essa é uma questão que não se pode deixar de fora do plano porque os impostos representam quase 50% do custo final do serviço.


"É uma variável importante, é uma fonte de recursos importante para os governos estaduais, mas é mais importante para o desenvolvimento do país e da sociedade", afirmou.


Fonte: Jornal NH 09/03/10

Negócios deixam o balcão e vão parar no e-commerce

Brasil tem 22,3 milhões de e-consumidores, número que chegará a 30 milhões até o final do ano.

Novo Hamburgo - A quinta letra do alfabeto latino ganhou novos valores no universo digital. E-commerce, e-consumidor, e-CPF, e-CNPJ, e-business...são apenas algumas expressões que mostram como os negócios deixaram o balcão e foram parar nas "prateleiras" da Internet. Com 70 milhões de internautas, o Brasil começou o ano com 22,3 milhões de compradores on-line, cujo tíquete médio é de R$ 379,00 por compra. Números que tendem a chegar à casa dos 30 milhões ainda em 2010, com projeções de crescimento de 30% ano a ano, conforme a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Resumo: a Internet é uma mina de ouro para o varejo, que pode vender de tudo, desde um carro até um sapato.


O consultor do Comitê de Varejo Online da Câmara-e.net, Gastão Mattos, disse que a Internet é um mercado exponencial no Brasil. Hoje, tudo que é vendido online representa 2%, os outros 98% são comprados em lojas físicas do varejo. "Há muito para crescer. Na linha do tempo, podemos imaginar que em um horizonte de cinco anos chegaremos a 5%." Para se ter um parâmetro da dimensão de tal projeção, atualmente as vendas feitas pelo canal online para cerca de 100 milhões de pessoas nos Estados Unidos têm o peso de 5%.



NADA DE GURU - Vender pela Internet não é mais uma aposta, nem coisa de guru. "É um caminho que não tem mais volta. A participação no mundo online está em curva ascendente, podendo chegar a 40%", sentenciou Mattos. Segundo ele, alguns especialistas acreditam que se chegará a um ponto de saturação, quando a migração das vendas para este canal perderá a intensidade, ficando estabilizada. "É difícil de prever prazos, isso pode ser daqui a 10 ou mais anos."



Diluição na rede é a boa notícia

Para não correr o risco de ver esse trem-bala passar, mais e mais empresas, independentemente do porte, estão ingressando no mundo digital. Existem 30 mil CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) vendendo produtos ou serviços on-line. "O comércio eletrônico tem apenas 13 anos no Brasil. Há quatro, as 20 maiores lojas respondiam por 90% das vendas. Hoje, elas detêm 70%. Isso é uma boa notícia, pois sinaliza que está ocorrendo uma diluição dos negócios. Ou seja, um processo de descentralização em que mais lojistas estão ganhando participação", apontou Gastão Mattos.
 No ano passado, as vendas online renderam cerca de R$ 10,5 bilhões em faturamento somente para o varejo de bens de consumo – não entram nesta conta passagens aéreas e nem leilões. A previsão para este ano é um crescimento de 25% desta receita, conforme o consultor do Comitê de Varejo Online.


Mesmo com as projeções de crescimento, Mattos não acredita em perdas de empregos no comércio físico – até porque as empresas precisarão de mão de obra qualificada para administrar as lojas virtuais. "Deve acontecer um redirecionamento dos investimentos."

Digital, multicanal e global


As mudanças dos hábitos de consumo e do relacionamento entre marcas e clientes também remeteu o comprador online para um novo estágio: passou a ser chamado de neoconsumidor. Além de ter acesso às lojas físicas, ele está em contato com canais de venda digitais, como Internet, TV interativa e celular. Ou seja, antes de efetivar uma compra, ele já pesquisou muito.


- 92% dos entrevistados brasileiros fazem compras pela Internet, enquanto a média global é de 88%


- 73% dos brasileiros utilizam ferramentas ou sites para comparar preços, enquanto a média mundial é de 52%


- 53% ficam desapontados se suas lojas preferidas não vendem pela Internet


- 53% dos consumidores rejeitam lojas que não utilizam sites; a média mundial é 34%




- 42% dos entrevistados têm interesse em receber promoções e propaganda pelo celular, enquanto globalmente a média foi de 17%. A classe D brasileira foi a que se mostrou mais receptiva, com 51%, seguida pelas classes E (50%) e C2 (43%)


* Pesquisa on-line da GS&MD - Gouvêa de Souza, em parceria com o Ebeltof – International Retail Experts, em 11 países (5,5 mil entrevistas), mais trabalho de campo no Brasil com 500 entrevistas em São Paulo, Recife e Porto Alegre. O levantamento estudou tendências do consumo e o comportamento de compra em quatro setores: alimentação, eletrônico, vestuário e beleza.


- Estar fora do e-commerce é desconhecer o que este novo consumidor quer e precisa


- O número de pequenos negócios com sites básicos tem crescido muito, mas o que o novo consumidor quer é, no mínimo, que a sua loja preferida, exponha-se, coloque os seus preços e venda os seus produtos pela Internet




- As novas tecnologias são acessíveis a qualquer tipo de empresa


- A comunicação do pequeno varejo com o consumidor precisa ser rápida. Isso é fundamental para fidelizar o cliente, aumentar as vendas, vencer a concorrência e crescer sustentavelmente




- Os varejistas devem oferecer algo a mais, como um serviço de entrega mais rápido ou uma garantia estendida. É necessário, também, ter uma estratégia multicanal



- Ganhar um consumidor passou a ser no "boca a boca digital", o que reduz o espaço do marketing tradicional. Este movimento exige que as empresas revejam suas estratégias de comunicação


Anote


- O poder de fogo do e-commerce pode ser balizado na comparação com o home banking, que sempre cresceu mais que o comércio eletrônico no Brasil


- Hoje, 35 milhões de pessoas fazem alguma operação bancária por esse sistema, cuja tendência é estabilizar, segundo a Câmara-e.net


- Já as compras on-line, pela primeira vez, devem ultrapassar este número em 2011

Confiança


- Se o comércio eletrônico brasileiro vai de vento em popa, também o consumidor está satisfeito com o que vem encontrando na Internet. De acordo com o Índice de Confiança do e-consumidor, desenvolvido pela e-bit em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o índice de aprovação é de 86,28% neste começo de ano – patamar que só foi alcançado em abril de 2009


- O indicador é resultado de 50 mil entrevistas que são realizadas todos os meses, em uma série que já acumula 13 meses. Enquanto nos Estados Unidos a satisfação chegou ao pico de 82%, o Brasil superou este porcentual, o que demonstra que o varejo brasileiro está preparado para atender às necessidades do e-consumidor.

E-flation


- É o índice de inflação na Internet
- A compra de produtos na rede pode gerar inflação. Mas, de acordo com Gastão Mattos, da Câmara-e.net, não há como ficar aumentando muito os preços, porque o lojista corre o risco de perder share (mercado), já que o comprador on-line tem como buscar preços de forma muito rápida. "Esse é um fator é sensível na competição on-line."




Carrinho de compras chega na fábrica de calçados



Enquanto para muitos segmentos as vendas eletrônicas já são realidade, a maioria das fábricas de calçados ainda não descobriu o filão de ter sua própria


Loja virtual – o que existe são sites multimarcas que comercializam estes produtos. Este não é o caso da Calçados Bibi, de Parobé. A produtora de calçados infantis disponibiliza carrinho de compras na rede para o consumidor final desde o ano passado. "Uma empresa que acredita na construção da marca precisa estar em multicanais", comentou a gerente da área comercial da Bibi, Andréa Kohlrausch.



Segundo ela, como esta experiência ainda é nova para a calçadista não há como traçar parâmetros comparativos de vendas. Mas isso não impediu a indústria de perceber que as vendas vêm numa crescente mês a mês. "Há um crescimento constante no comércio virtual."

Ao observar que as vendas virtuais ainda não têm muita participação na produção – hoje de 3,2 milhões de pares por ano – Andréa ressaltou que essa é uma forma da empresa ficar mais próxima do consumidor final. "Essa estratégia de negócios on não inviabiliza e nem é concorrente com o comércio off. Bem pelo contrário, a Internet está servindo como ferramenta de apoio para as vendas no balcão, já que muitas pessoas entram no site para pesquisar modelos no catálogo e depois comprá-los em uma loja física", argumentou a gerente comercial.


CAMINHO - Mesmo sendo o negócio próprio on-line ainda uma novidade no setor, as indústrias calçadistas não estão deixando a Internet de lado. A forma encontrada foi canalizar os produtos para sites especializados, que trabalham com calçados multimarcas e têm estrutura de operacionalização, não demandando tempo do fabricante para gerenciar atividades (entregas, trocas...).




Passando o cartão


A facilidade em obter cartões de crédito e parcelar as compras, nos últimos anos, tornou-se um elemento importante no comércio digital. Os bancos que o digam. O Banrisul prevê um crescimento nas compras online com o cartão Banricompras na ordem de 30% ao mês. "Somente nos dois primeiros meses do ano, foram movimentados cerca de R$ 3 milhões com o cartão em lojas virtuais", disse Carlos Malafaia, supervisor da Unidade de Canais Eletrônicos do Banrisul.


Ainda segundo ele, dentro dessa estratégia de se aproximar mais do cliente, a instituição está fechando parcerias com duas grandes lojas online com vantagens exclusivas para o detentor do cartão do Banrisul. "É algo grande e que será divulgado em breve." Já na linha do home banking, o banco registrou, em janeiro, 10,5 milhões de transações, que movimentaram R$ 10,8 bilhões.

Fonte: Jornal NH 16/03/09