terça-feira, 31 de julho de 2012

Brasil no topo do e-commerce da América Latina

Um levantamento da OH! Panel, encomendado pelo MercadoLivre, revela que 98,3% dos entrevistados que moram no Brasil realizaram ao menos uma compra ou venda pela internet nos últimos 12 meses. O índice fica acima da média regional de 97,5%, que engloba os nove países participantes da pesquisa (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Uruguai e Venezuela). A pesquisa foi realizada entre 23 de abril a 8 de maio, com 4.774 usuários do MercadoLivre, com mais de 16 anos.

A pesquisa descobriu que seis em cada dez brasileiros passam uma parte de seu tempo nas redes sociais. O Facebook é o favorito com 96,7% de presença dos entrevistados. Em segundo lugar está o Orkut (67,6%) e, em terceiro, o Twitter (48,4%).

Segundo Helisson Lemos, diretor geral do MercadoLivre no Brasil, o número é uma comprovação da confiança do brasileiro no comércio eletrônico. “Se compararmos o quadro do comércio eletrônico na América Latina, o Brasil está um passo a frente dos demais países. Em parte, isto é um reflexo da maturidade do internauta em nosso país e do caráter empreendedor do brasileiro, que está sempre tendo ideias inovadoras sobre como economizar e gerar renda extra”, finalizou.

Fonte: Proxxima

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Neuromarketing: conheça os truques para fazer o consumidor gastar mais

Você entra no supermercado disposto a procurar apenas os produtos da sua lista, mas sai de lá com o carrinho abarrotado de compras. Culpar-se pelo descontrole nem sempre é justo. A responsabilidade pode ser do neuromarketing, uma técnica usada pelo comércio para fazer o consumidor gastar mais.

O neuromarketing é uma ciência que estuda as reações do cérebro diante de determinados estímulos.

O tamanho do carrinho de compras, por exemplo, costuma estar diretamente ligado à quantidade de produtos levados para casa. Dez produtos parecem muita coisa se estiverem dentro de um carrinho pequeno, mas, em um carrinho grande, a impressão é de que a quantidade é menor. O consumidor se sente estimulado a comprar mais.

Grandes lojas e supermercados também costumam ser projetados de forma que os consumidores sejam forçados a caminhar no sentido anti-horário. Andar nessa direção deixa o cliente mais à vontade, faz com que ele fique mais tempo na loja e gaste até 7% mais.

Essas são algumas das técnicas listadas pelo dinamarquês Martin Lindstrom em dois livros, "A Lógica do Consumo - Verdades e mentiras sobre por que compramos" e "Brandwashed – Truques que as empresas usam para manipular nossa mente e nos persuadir a comprar".

"Hoje sabemos que certas áreas do cérebro são responsáveis por determinados tipos de reações físicas e emocionais", diz Lindstrom em entrevista ao UOL.

Preço simplificado atrai atenção do consumidor

A maneira como os preços dos produtos são informados também tem influência na decisão do consumidor. "No caso dos preços, a simplificação é a melhor maneira de atrair a atenção do consumidor", diz o consultor Pedro Camargo, um dos pioneiros no estudo do neuromarketing no Brasil.

Uma forma de simplificar é tirar símbolos e letras do lado dos números. "Se você escreve R$ 39 ou 39 reais na placa de preço, o produto parecerá mais caro do que se escrever só 39", diz Camargo.

A psicanalista e consultora de educação financeira Márcia Tolotti cita outro truque relacionado aos preços: a criação do chamado "preço de referência".
Se a ideia de uma empresa é vender um produto que custa R$ 5, por exemplo, colocar no mercado outros dois itens da mesma categoria, um custando menos e outro mais do que R$ 5, pode ser interessante.

Diante das três opções, o consumidor tende a descartar o produto mais caro, por causa do preço, e também o mais barato, porque ele pode estar associado a uma qualidade menor. O item de R$ 5 parecerá, assim, a escolha mais razoável. "No fim, o consumidor só estará fazendo o que estava planejado para ele fazer", dia Márcia Tolotti.

"Nem todo marketing é perverso"

Em seus livros, Martin Lindstrom chega a citar táticas invasivas que seriam usadas pelos marqueteiros para influenciar crianças antes mesmo de elas nascerem.

"Mulheres grávidas e seus bebês são afetados pelos estímulos aos quais são expostos durante a gravidez. Esses ‘sinais’ são absorvidos pela corrente sanguínea e deixam a criança com tendência a preferir determinados sons e gostos", diz Lindstrom.

Ele cita o exemplo de uma marca de cafés asiática que distribuiu, para mulheres grávidas, balas com o sabor da bebida. As crianças teriam começado a tomar café cedo e a preferir a marca que fez a campanha. O próprio Lindstrom, porém, reconhece que ainda faltam evidências científicas mais fortes que comprovem esse impacto nos bebês.

"Nem todo marketing é perverso. Ele também pode ajudar as pessoas a tomar as decisões certas", diz a psicanalista Márcia Tolotti. "Mas é mais difícil evitar uma compra diante de um bombardeio de estratégias. Por isso o consumidor precisa analisar muito por que está fazendo aquela compra."

Texto Extraído de UOL Notícias

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Códigos QR são utilizados por quase metade das empresas de e-commerce

Os varejistas da web estão empregando cada vez mais Códigos QR em suas estratégias de marketing, segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela Mechant Multichannel (Clique aqui para ler). Este ano, 47% das “operações de comércio eletrônico” disseram estar utilizando esse recurso, um aumento colossal em relação ao 8% registrados no ano anterior. Além disso, 15% dos inquiridos que não utilizam os Códigos QR consideram a possibilidade de utilizá-los futuramente. Neste sentido, a proporção de entrevistados que não utiliza e desconsidera o uso dessa tecnologia caiu significativamente, de 72% em 2011 para 38% neste ano.
Parece que as empresas de e-commerce estão certas ao apostarem nestes códigos bidimensionais. Segundo um relatório recente da ScanLife, o número de consumidores utilizando esse recurso cresceu 157% no primeiro trimestre de 2012 quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Maior parte dos comerciantes utiliza os Códigos QR em materiais impressos
Enquanto em 2011 os comerciantes estavam divididos sobre a melhor forma de utilizar os códigos QR, este ano foi possível detectar a hierarquia de preferências, com 63,2% afirmando utilizar este recurso em catálogos impressos, enquanto 47,4% estão usando-os em cartões postais ou em outros materiais off-line. Cerca de duas em cada cinco empresas estão utilizando esta tecnologia como parte do seu material promocional, com 15,8% encontrando outras formas de uso para esse recurso.
No último ano, 35% dos comerciantes estavam utilizando códigos QR em cada um dos materiais citados, enquanto 15% fazia uso por meio de outros métodos.
Abandonadores de carrinho na mira dos comerciantes
O relatório também revela que a adoção do código QR não é a única estratégia que está atraindo a atenção de grande parte dos varejistas. Em 2011, 60,9% dos comerciantes ignoravam um cliente quando este abandonava um carrinho de compra, número que diminuiu para 38,3% este ano. Na realidade, converter abandonadores em compradores está entre as estratégias que mais cresceram em importância para os varejistas.
Além de lembretes enviados por e-mail, outro métodos comumente utilizados para recuperar carrinhos abandonados incluem ofertas especiais por e-mail (37,4%) e anúncios de remarketing (29,9%). Este último se tornou mais popular, quase triplicou (11,3%) em relação ao ano anterior.
Outros dados importantes:
38% dos comerciantes estão usando serviços de chat on-line em suas plataformas este ano, ante 17% verificados no ano passado.
Os principais recursos multimídia empregados pelas empresas de e-commerce são vídeo (64,3%), imagens de produtos em ângulos alternativos (45,5%) e zoom (42%).
52,7% dos entrevistados já estão utilizando algum recurso de mobile commerce, o dobro dos 25,5% constatados em 2011. As estratégias mais comuns são construir sites (29,5%), aplicativos (16,1%), aplicativos para pagamentos (15,2%) e anunciar em motores de busca (15,2%).
45,9% das empresas B2B, e 44,3% dos comerciantes B2C, não vendem em marketplaces on-line. No geral, 41,3% dos entrevistados estão vendendo na Amazon, enquanto 23,9% no Ebay.
65% dos varejistas exibem algum selo na plataforma para comprovar a idoneidade do seu serviço ou site, percentual que não sofreu grandes alterações em comparação ao ano passado (63%).
Os recursos mais comuns oferecidos no mecanismo de pesquisa do site são a capacidade de refinar os resultados (70,5%) e mostrar imagens em miniatura ao lado dos resultados (54,7%).
PayPal é o método alternativo de pagamento mais popular (50,9%). A proporção de consumidores que não utiliza métodos alterativos cedeu de 53,8% em 2011 para 35,5% esse ano.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

12 segredos de um e-commerce de sucesso


12 Segredos de uma loja virtual de sucesso:
1. Planejamento: antes de todo negócio bem sucedido, há um bom planejamento. Um trem não anda sem trilho. Tive alunos que pensavam que tinham um planejamento porque haviam definido metas agressivas. Metaforicamente, imagine uma loja virtual como sendo um avião. As metas seriam os aeroportos onde queremos aterrissar. Como iremos chegar é o plano de vôo, a visão macro da viagem, o planejamento. Táticas são os botões que iremos apertar, o taxiamento na pista de decolagem, o ajuste dos flaps, ou seja, a visão micro do que temos que fazer durante a viagem para que as metas sejam atingidas.
2. Plataforma: você consegue fazer várias coisas numa cama desconfortável, menos dormir um sono tranqüilo. Quando uma loja se deita numa plataforma de e-commerce, ela deve ter sonhos e não pesadelos. Pode ser até que consiga vender (e muito) usando uma plataforma desconfortável, mas não será tocada por Morfeu da forma como gostaria. Há plataformas de ecommerce de todos os tamanhos e preços. Quem define o tamanho da cama é a necessidade. Um adolescente solteiro dorme muito bem num colchonete, já um casal de mais idade…
3. Design e usabilidade: pense na última vez que você entrou numa dessas lojas de rua, que fosse suja, escura, bagunçada e barulhenta e acabou comprando algo porque era barato. Você não deve lembrar, mas provavelmente sentiu alívio ao sair de lá e colocar os pés na calçada novamente. Lojas limpas, organizadas, com boa iluminação e musica agradável, nos mantém por mais tempo circulando pelas prateleiras. Compramos pelo prazer e até dá vontade de ficar mais. O tíquete médio das compras é maior. Na Internet também é assim, com a diferença que é possível ter uma loja bonita, organizada e com boa usabilidade sem precisar gastar muito.
4. Conteúdo: fotos e descrições de produtos não podem ser commodities. Se todas as lojas usassem as mesmas fotos e descrições e, além disso, cobrassem o mesmo preço, a vida do consumidor seria muito chata. Ajude-o a se decidir pela sua loja, ao mostrar imagens exclusivas, diferenciadas e descrições mais detalhadas, inclua formas de uso dos produtos e opiniões de outros compradores.
5. Operações: depois que o cliente clica no botão “finalizar compra”, começa o verdadeiro trabalho no ecommerce. Conferência, seleção, embalagem, etiquetagem, envio, tracking…lembro de uma propaganda da Coca-Cola, chamada ?Fábrica de Sonhos?, onde um rapaz coloca uma moeda numa máquina de refrigerantes e lá dentro acontece uma série de eventos muito bem sincronizados, que terminam com o produto chegando geladinho nas mãos do consumidor. As operações de uma loja virtual de sucesso devem estar sincronizadas, ter timing, tecnologia e envolvimento de todos.
6. Quem manda na empresa: se você respondeu “o presidente”, errou. Quem manda na loja é o consumidor. O freguês tem sempre razão. Na Internet, um cliente satisfeito conta pra três amigos, um insatisfeito conta pra três mil. Em lojas virtuais bem sucedidas, foram os clientes que definiram os nomes das categorias, as posições das prateleiras, a seleção dos produtos e em alguns casos até mesmo…o preço. Preste atenção no próximo item dessa lista e deixe canais de comunicação abertos para saber o que você deve mudar.
7. Comunicação: seja entre funcionários e clientes, entre clientes e clientes e entre funcionários e funcionários, a comunicação deve fluir para todos os lados. E-mail, telefone, formulário, instant messenger, SMS, chat, Twitter, blog, Orkut ou Facebook. Deixe todos os canais de comunicação abertos, quem deve escolher por onde vai falar com você é o cliente. E não é só isso. Responda rápido e aja mais rápido ainda. Assopre o fósforo antes que ele vire uma fogueira. Nesse ponto está incluído também o atendimento a clientes.
8. Redes Sociais: os consumidores estão lá. Trocando idéias, contando pra todo mundo o que fazem, do que gostam, quem são seus amigos, do que precisam… é difícil para uma empresa de varejo sair do broadcasting tradicional para o social media. Transmitir mensagens em massa, numa só via, é muito mais fácil, mas também dispendiosa. Fazer social media marketing não é tão caro, mas é difícil, exige dedicação e pessoas preparadas, que sejam boas na arte de ouvir e falar. Imagine-se sozinho numa festa onde você não conhece ninguém e vê uma roda de pessoas conversando, que parecem amigos de longa data. Como você entraria no meio do papo? Oferecendo coisas pra eles comprarem? Pense nisso.
9. Tecnologia: a cada dia, fica mais barato o acesso das empresas às novas tecnologias. Automatizar processos reduz erros e custos. A tecnologia deve estar diluída em todos os processos de uma loja virtual. Dê uma volta pela empresa e observe os funcionários que usam muitos “Post it”. Deve haver processos ali que precisam ser melhorados. Essa tecnologia deve contribuir também com o processamento das informações e geração de relatórios analíticos e de fácil compreensão.
10. Fornecedores: são eles que definem o preço final dos seus produtos e, consequentemente, sua margem de lucro. Não aja como um martelo o tempo todo, batendo nos seus fornecedores por causa de preço. Crie laços, busque o ganha-ganha. Além disso, os bons fornecedores ficam na porta da sua loja conversando com os clientes para entenderem o querem e trazer para o mercado produtos mais fáceis de vender. Sua área de compras não deve ser treinada apenas para negociar preços, prazos e condições de pagamento. Deve aprender a identificar tendências de mercado e se comunicar frequentemente com o pessoal de marketing e vendas.
11. Sites parceiros: os e-consumidores não navegam apenas em lojas virtuais. Eles visitam sites de noticias, lêem e-mails, jogam, ouvem músicas, internet banking e se relacionam com amigos. O search engine optimization depende muito mais do que acontece fora do site do que dentro. Empresas bem sucedidas no comércio eletrônico se relacionam bem com parceiros e tem alguém em seu quadro de funcionários dedicado a criar e manter parcerias. Invista em programas de afiliados, recompensando bem as fontes de negócios.
12. Pessoas: por último, mas não menos importante: são as pessoas que fazem o ecommerce. Jack Welch, CEO da GE por 30 anos, sempre diz em suas palestras que gastava cerca de 50% de seu tempo no recrutamento de talentos. Para uma loja virtual ter sucesso, seu quadro de funcionários deve ser formado por pessoas que tenham presença digital. Pessoas que acreditam na Internet, que a usam para fazer compras, se relacionarem e que tenham capacidade de serem geradores de conteúdos. Contrate gente que tenha facilidade no uso de tecnologias e que saiba usá-las de forma criativa e inovadora.
Claro que há outros detalhes envolvidos no sucesso do ecommerce. De uma maneira geral, esses são pontos cada vez mais citados e discutidos durante as aulas, num bate papo entre professores e profissionais de lojas virtuais. Ainda estamos organizando uma pesquisa quantitativa que possa mostrar através de números o grau de importância de cada item descrito anteriormente, de forma que numa próxima oportunidade possam ser listados numa ordem de significância. Enquanto isso continuamos observando atentamente as mudanças nesse mercado, em busca de receitas que possam ajudar no crescimento pessoal e corporativo dos que atuam aí.