quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Uso de cupons eletrônicos aumenta o consumo em sites de E-Commerce, diz estudo

Resultados de um estudo realizado pela Forrester Research mostrou uma correlação direta entre os cupons online e o aumento nos gastos dos consumidores. O trabalho, realizado em setembro de 2011 e intitulado “The Impact of Online Coupons and Promotion Codes”, concluiu que os cupons online e códigos promocionais são uma fonte valorável para levar novos negócios aos vendedores, reforçar a imagem da marca e influenciar positivamente o ciclo de compras. Além disso, descobriram que os consumidores que utilizam cupons online não apenas compram em maior volume como também gastam mais em média nos produtos que compram.

Abaixo estão listados alguns resultados baseados nos relatos de 504 usuários de cupons online e cinco profundas entrevistas com executivos de grandes empresas do e-commerce.

Cupons online e códigos promocionais levam a mais negócios: oferecer cupons e ofertas criam novos clientes e elevam o gasto total dos usuários. Usuários ativos de cupons gastam US$ 825 a mais por ano com compras pela internet do que os usuários que não fazem uso (US$1,850 contra US$1,025). Além disso, 74% dos usuários ativos de cupons indicam que são propensos a experimentarem novas marcas quando recebem cupons e códigos promocionais das mesmas contra 54% dos usuários que não o utilizam.

Cupons online e códigos promocionais influenciam positivamente o ciclo de compras por reduzirem as taxas de abandono de carrinhos de compras, aumento nas taxas de conversão e reforço do pensamento positivo acerca das marcas. Além disso, 88% dos entrevistados afirmaram que códigos promocionais e cupons incentivam-nos a “fechar o negócio” com os varejistas.

Redução dos abandonos do carrinho de compras: 60% dos entrevistados indicaram que são mais propensos a reconsiderar a compra de um item que puseram no carrinho de compras mas não fecharam negócio quando recebem cupons online e códigos promocionais.

Aumento na fidelidade e reputação da marca: 80% dos entrevistados afirmaram que oferecer cupons online e códigos promocionais melhora a imagem da marca, e 88% disseram ter sentimentos positivos por marcas que oferecem tais tipos de ofertas.

Visitantes de sites de cupons são um segmento de consumidores especialmente valiosos: Estes compradores fazem mais compras online e gastam mais com elas do que a média. Visitantes de sites de cupons realizaram 18% mais compras nos últimos seis meses e prevêem gastar 16% mais do que os outros compradores nos próximos 12 meses.

O estudo também revelou que os sites de cupons de terceiros são uma forma de atingir parte do mercado que as marcas não conseguiriam fazer por conta própria. Executivos do e-commerce entrevistados no estudo afirmaram que através destes parceiros se tornaram capazes de experimentar e determinar quais tipos de ofertas e incentivos funciona melhor para eles levando-os respostas mais consistentes por parte dos consumidores.

Fonte: E-commerce News

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Brasileiros estão entre os que mais gastam sua renda através do e-commerce

Consumidores brasileiros gastam em média 27% de sua renda disponível em compras pela web, à frente da média global (23%), segundo uma pesquisa realizada pela WorldPay em 15 países (clique aqui para ler). A Índia foi o país que apresentou a maior proporção, com uma média de 33% da renda disponível destinada a sites de e-commerce, seguida pela China (31%), Reino Unido (25%) e Estados Unidos (23%). Em relação ao Brasil, 8% dos entrevistados – que para participar da pesquisa deveriam ter realizado ao menos uma compra on-line nos últimos seis meses – afirmam que já chegou a gastar até mais da metade de sua renda disponível em compras pela Internet. O Reino Unido é o país que apresenta o maior índice neste quesito (11%), sendo que a média dos entrevistados globais é de 7%.
O estudo da WorldPay fez uma análise sobre o comportamento dos compradores desde o início da recessão mundial, e mostrou que 63% dos consumidores da China estão realizando mais compras online, contra apenas 5% que relatam ter diminuído seus gastos. Este crescimento líquido de 58% superou por uma grande margem o índice da segunda colocada, a Índia, que obteve um percentual de 30% neste mesmo índice (45% x 15%). No Brasil, 39% dos compradores afirmam gastar mais em compras online desde a crise, contra 19% que afirmaram ter gastado menos, o que gera um crescimento líquido de 20%.
O forte crescimento dos gastos dos consumidores chineses condiz com os resultados de uma outra pesquisa apresentada pela Translated (Clique aqui para ler), a qual mostrou um índice estatístico que determina a participação dos países no mercado online através da combinação entre o PIB per capita e a total de usuários de internet. Esta pesquisa prevê que embora o mercado de e-commerce dos Estados Unidos tenha sido o dobro do chinês em 2011 (24,4% x 11,5%), até 2015 as posições devem se inverter (16,8% para os Estados Unidos contra 18,8% para a China).
Maioria das compras são realizadas à tarde e à noite
Os dados do “Global Online ShopperReport” da WorldPay ainda mostram que a maior parte das compras online (44%) acontece entre às 18:00 e a meia-noite, com o pico às 20:40; 30% ocorrem à tarde, entre o meio-dia e às 18:00; 16% na parte da manhã, das 6:00 ao meio-dia, e os 10% restantes na madrugada, da meia-noite às 06:00.
A pesquisa também revela que a maioria das transações (95%) é realizada na casa dos consumidores, sendo os cômodos mais comuns a sala de estar (54%), o quarto (43%) e o escritório (43%).
Outros dados importantes:
Quase 30% dos e-consumidores entrevistados afirmam realizar suas compras enquanto estão no ambiente de trabalho. Além disso, 8% revelam ter comprado durante os feriados, enquanto 7% diz ter feito o mesmo em cafés, pubs, bares ou restaurantes, e 6% na faculdade ou universidade, no carro ou até mesmo em lojas físicas.
Proporção considerável de entrevistados afirma realizar diversas atividades enquanto compram pela internet, fato que torna ainda mais difícil para os comerciantes reter sua atenção. Do total, 46% relataram assistir televisão; 42% escutar música; 31% navegar em sites de mídias sociais (redes sociais / blogs); 29% conversam com amigos e familiares e outros 21% afirmam prestar atenção no rádio durante o processo de compra.
Mais de um terço dos consumidores que compram frequentemente (aqueles que gastaram 30% ou mais de sua renda disponível comprando online em 2011) realizou transações pela internet utilizando um smartphone. O mesmo quesito apresentou um percentual de 17% entre os “consumidores moderados” (que gastaram entre 10 e 30% de suas rendas disponíveis online). O primeiro grupo também é mais propenso a comprar através de tablets (23% x 9%). Do total, 5% afirmam ter realizado compras através de uma smart TV.

Fonte: E-commerce News

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

SEO em e-commerce começa da base


É comum as pessoas deixarem o SEO em e-commerce como uma das últimas ações de um projeto de e-commerce, como se fosse apenas um ajuste fino na conclusão do projeto. Esse é um erro que pode comprometer todo o desempenho da estratégia de SEO. Para se conseguir um sistema que consiga atingir boas posições nas páginas de respostas do Google é preciso pensar no trabalho de otimização para ferramentas de busca desde a etapa de planejamento da loja virtual.
Muitas vezes em nossa consultoria recebemos lojas virtuais que simplesmente parecem casos perdidos de SEO, principalmente nas plataformas de e-commerce mais antigas, simplesmente porque não houve um trabalho de Arquitetura de SEO na etapa de planejamento. 

As dificuldades do SEO no e-commerce

Fazer SEO para e-commerce é um desafio para qualquer profissional de marketing de busca, pois sabemos que a própria estrutura de uma loja virtual não nos permite lançar mão de alguns recursos. Não é como em um blog que podemos fazer diversas variações para aplicarmos o maior número de técnicas de SEO possível. As lojas virtuais são mais rígidas em suas formatações e por isso mesmo temos que aproveitar qualquer chance para tentar melhorar o desempenho do SEO em e-commerce.
A própria estrutura da loja virtual pode funcionar como uma das melhores ferramentas de SEO nessa hora. Como um dos fatores de rankeamento é a estrutura das URLs, porque não utilizar elas a nosso favor?
Um dos primeiros passos para isso é a própria estrutura de navegação da loja e o relacionamento entre departamentos e páginas de produtos. É o planejamentos dos Links Internos, uma das mais importantes partes de um projeto de SEO.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O e-commerce e o pequeno negócio: Eu quero vender pela internet!

Há uma parcela dos empreendedores de pequenos negócios que acredita ser mais barato vender apenas pela internet. Muita calma nessa hora! Em primeiro lugar é necessário planejamento, não inicie baseado no “fazejamento”. Buscando informações você vai descobrir coisas importantes como o fato de existirem 3 milhões de domínios registrados no Brasil e muitos deles vendem o que você quer vender.

E-commerce não é algo que você vai monitorar de casa após a novela. É como uma filial, dá trabalho e precisa de uma equipe. Um carrinho de pipocas abandonado na praça não vende sozinho.

Um dos motivos do mito de “ser mais barato” é que não será necessário um ponto comercial caríssimo no calçadão, nem investimento suntuoso em layout, móveis e uma belíssima fachada. Porém como você vai ser visto, reconhecido e comprado dentre tantos sites? São necessárias ações que coloquem seu e-commerce em evidência e isto não custa barato.

O investimento logístico deve garantir que os produtos cheguem de forma rápida e dentro do prazo estipulado. Por natureza o internauta não gosta de esperar e o prazo de entrega é fator excludente. Rastreamento e respostas rápidas ao consumidor constroem confiança e credibilidade.

Você pintaria pessoalmente a fachada da sua loja ou montaria sozinho os móveis? Como seria o resultado disso? Contrate profissionais para desenvolver seu e-commerce. O seu sobrinho que “mexe no computador” pode não ser a pessoa mais indicada para cuidar da imagem do seu negócio na internet. Um site com aparência ruim ou com fotos de péssima resolução terá dificuldades no mercado. As informações devem ser claras e encontradas com facilidade. Detalhamento de produtos e serviços ajuda a vender.

Não trave batalha com os grandes! Encontre seu nicho ou subnicho de mercado e especialize-se. Os grandes por um lado tem poder de barganha, mas por outro não querem atuar somente num subnicho. Você pode oferecer um atendimento diferenciado, coisa que os grandes tem mais dificuldade de oferecer. Destaque-se!

Por fim, contrate uma empresa de certificação digital. Assim como você, as pessoas não gostam de digitar o CPF ou o número de cartão de crédito em sites que não são seguros. Este é fator determinante na hora da compra e pode decretar o insucesso do seu negócio digital.



Estas etapas representam o início de uma estratégia digital. É só o começo!

Fonte: Beco com Saída

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

6 fatos muito interessantes sobre o Twitter


6 fatos sobre o Twitter revelados em pesquisas recentes

Twitter é igual reunião de família: todo mundo fala, ninguém escuta. Uma pesquisa divulgada esta semana comprovou isso: 7 a cada 10 tweets são ignorados! Além disso, pouco mais de 1% das conversas via microblogvingam e chegam a 3 replies. Listamos 6 fatos sobre o Twitter, verificados em pesquisas recentes, para te ajudar a manjar ainda mais sobre essa rede social. Se você curte lançar tendência, leia a lista até o final porque a última dica pode ser valiosa.

1- 71% dos tweets são ignorados

Uma pesquisa realizada pela consultoria Sysomos revelou que uma parcela extremamente pequena dos tweets atinge um grau de relevância que incentiva outros a darem reply ou retweet. Eles analisaram 1,2 bilhões (sim, BILHÕES!) de tweets postados entre agosto e setembro de 2009 e verificaram que apenas 29% (ou 3 a cada 10) deles recebem algum tipo de resposta – seja RT ou reply. Pense nisso se você costuma dedicar horas e horas nessa atividade twitteira.

2- As novidades só bombam na primeira hora

A mesma pesquisa também revelou que 92,4% dos retweets acontecem até uma hora após o original ser publicado. 1,63% dos retweets acontecem na segunda hora e 0,94% rolam na terceira. Essa informação é meio óbvia porque, dependendo do número de pessoas que você segue, os posts somem em questão de segundos. Então, se o tweet com a piada brilhante que você inventou não foi reproduzido até uma hora depois de ter sido postado, pode esquecer – há poucas chances de ele bombar depois disso. No caso de replies, a chance de eles ocorrerem depois de 1h é ainda menor: 96,9% deles ocorrem na primeira hora, enquanto míseros 0,88% ocorrem na segunda.

3- Apenas 1,53% das conversas no Twitter chegam a ter mais de 2 respostas

Definitivamente, conversas via Twitter não costumam ir muito em frente. De todos os tweets que geraram resposta na pesquisa anterior, 85% deles receberam apenas um reply. 10,7% renderam um reply do reply (a conversa teve, então, dois níveis) e apenas 1,53% das conversam chegam ao terceiro nível, com três replies. Como Twitter não é chat amizade e não faltam mensageiros instantâneos por aí, isso não deixa de ser uma boa notícia. Que atire a primeira pedra quem não se irrita em ter sua timeline preenchida por conversas alheias.

4- Links relacionados a ciência e tecnologia estão entre os mais compartilhados em redes sociais

Você já se perguntou que tipos de links são mais compartilhados nas redes sociais como Twitter, MySpace eFacebook? Pois a CNN fez uma pesquisa mundial com 2.300 pessoas entre junho e agosto deste ano e descobriu que 65% dos links contêm histórias de fatos em andamento, 19% envolvem notícias quentes e 16% são de fatos engraçados ou bizarros. Em relação ao tema, os assuntos de maior destaque são as notícias que envolvem cenas espetaculares, ciência e tecnologia, histórias de interesse humano e dinheiro e negócios.

5- Brasil é o segundo país onde o Twitter mais cresce

Só em junho de 2010, mais de 93 milhões de pessoas com mais de 15 anos acessaram o Twitter (sem contar serviços como o TweetDeck) no mundo, segundo pesquisa da ComScore, o que significa um aumento de 109% em relação ao mesmo período do ano passado (que contou com pouco mais de 44 milhões de visitantes únicos). O Brasil é o segundo país em que houve maior aumento, com 20,5% dos internautas visitando o site. O primeiro ligar ficou com a Indonésia, que teve um índice de 20,8%, e em terceiro vem a Venezuela, com 19%.

6- Seus tweets têm mais chances de bombar às terças e quartas-feiras

Se você curte lançar tendência no Twitter, essa informação é muito valiosa! Uma pesquisa da Royal Pingdomrevelou que as pessoas twittam mais às terças e quartas-feiras (talvez por serem os dias menos corridos no trabalho) e o volume de posts vai aumentando da hora do almoço até por volta das 17h, quando o número se estabiliza num ponto alto. Então, ó: para fazer seu tweet bombar, poste links bacanas numa terça ou quarta-feira a partir das 17h.
Fonte: Blog Super Interessante


terça-feira, 11 de setembro de 2012

As 10 causas mais comuns para o fracasso


Muitas pessoas estudam o sucesso, mas não tantas estudam o fracasso. Fazê-lo é uma das maneiras mais pertinentes de se obter aprendizado contundente que crie anticorpos que ajudarão o empreendedor a se proteger da vontade de manter comportamentos que, com frequência, levam ao fracasso.
Como já sabemos, é mais inteligente atuar na causa, do que no efeito.Confira abaixo algumas das causas mais comuns do fracasso e aja sobre elas.
1. O velho truque de pôr a culpa nos outros
Você é daqueles que tem sempre um belo discurso para se esquivar? Cuidado.
2. O oposto da 1ª causa. A tendência imediata a se culpar e se rebaixar
A auto piedade gera auto censura que gera auto desprezo.
3. Não ter objetivos
A pergunta é: quando começaremos a viver como se compreendêssemos a urgência da vida?
4. Escolher objetivos errados
Fazer isso é dedicar esforços e orientar toda sua vida em função de algo que não se realizará.
5. O atalho
São muitas as formas de ceder à tentação e seguir pelo caminho aparentemente mais fácil e não fazer o necessário.
6. Escolher uma estrada longa demais
Não ver a linha de chegada pode desanimar e cansar, por isso planeje a rota antes.
7. Negligenciar pequenas coisas
A falta de atenção aos detalhes põe abaixo grandes obras.
8. Desistir cedo demais
Os homens não falham, eles desistem de tentar. Não pare em qualquer topada.
9. O fardo do passado
As crenças e padrões do passado continuarão cobrando o preço caso você não se resolva.
10. A ilusão do sucesso
O momento mais perigoso vem com a vitória. Com ela, vem a negligência e falta de concentração fatais.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

6 deslizes que sua empresa deve evitar nas redes sociais


A euforia pela atenção de milhões de pessoas em redes sociais tem feito a maioria das empresas aprender na prática o que devem ou não fazer. Um bom exemplo foi o deslize da rede de restaurantes americana KFC. Na ânsia de divulgar a marca o tempo todo, os responsáveis pela rede social da empresa publicaram, em meio a um alerta de tsunami, uma mensagem no Facebook incentivando as pessoas a correr para casa e "pedir um balde do frango” da marca.
A insensibilidade da mensagem fez com que centenas de comentários irritados pipocassem pela rede. No dia seguinte, a empresa retirou a mensagem do ar e postou um pedido de desculpas dizendo que a equipe se arrependia do seu erro. Neste momento, no entanto, a imagem da empresa já havia sido afetada.
Em uma pequena empresa, o estrago pode ser ainda maior e o empreendedor corre o risco dos clientes futuros só encontrarem informações ruins da empresa na internet. Veja a seguir quais erros sua empresa não pode cometer quando usa as redes sociais para se promover.
1. Não ter um plano
Ter o perfil da sua empresa nas redes sociais é essencial. Hoje, estar fora deste círculo é o erro mais grave. No entanto, o segundo maior problema é não saber utilizar a rede social para o desenvolvimento do negócio. “Precisa pensar como pode ajudar o negócio, no posicionamento da marca, para fazer o consumidor se lembrar da empresa”, explica Marcelo Nakagawa, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper.
Faz parte do planejamento saber quais redes sociais são mais eficientes para sua empresa. “Algumas são obrigatórias, como Facebook e Twitter, e outras são recomendáveis dependendo do nível em que atua. Por exemplo, fala-se que Orkut já perdeu a vez, mas é muito utilizado na classe C e, se esse for o seu consumidor, tem que atuar ali”, diz Nakagawa.
Tudo isso ajuda a desenvolver uma presença nas redes sociais e mostrar que sua empresa está aberta a se relacionar com clientes e fornecedores. “Vale a pena planejar os próximos três meses e saber como vai se comunicar com o público”, ensina Allan Rubinsztejn, sócio-diretor da Agência RS.
2. Confundir perfil pessoal e profissional
Para a pequena empresa, a confusão entre coisas pessoais e profissionais acontece quase o tempo todo: parente vira funcionário, conta jurídica paga contas pessoais e o empreendedor não desgruda da imagem da empresa. Nas redes sociais, é uma gafe publicar mensagens pessoais, como fotos, no perfil da empresa.
“Existe um desconhecimento da etiqueta das redes sociais. Tem que evitar exposição pessoal excessiva e opiniões sobre temas polêmicos”, opina Fernando de La Riva, diretor-executivo da Concrete Solutions. “Empreendedores precisam saber utilizar redes sociais. É obrigatório no ambiente competitivo que a gente vive”, diz o professor do Insper. Para Rubinsztejn, a regra é sempre se posicionar como uma entidade.
3. Ignorar clientes
Os consumidores descobriram faz tempo o poder de fazer uma reclamação nas redes sociais. Uma crítica publicada nas redes ganha dimensões que fogem do controle dos empresários. Por isso, ignorar o que os clientes dizem ou não responder a tempo é um risco. “Tem que se importar com o que os clientes falam nas redes sociais, principalmente no Twitter”, diz La Riva.
4. Falar bobagens
As maiores gafes das empresas nas redes sociais estão relacionadas ao conteúdo publicado. Assim como no caso do KFC, falar bobagens pode ser um deslize e tanto. “Na rede social, você está buscando engajamento. Mandar coisas demais e material irrelevante faz com que as pessoas deixem de te seguir e curtir”, explica La Riva.
O conteúdo que deve ser posto depende muito do que sua empresa faz. “O que é importante é que ele entenda quem é o público e o que ele espera da empresa. Não é só informação por informação, tem que ter utilidade. Dicas são bem vindas assim como postagens que tragam inspiração”, ensina Nakagawa. Além das bobagens, frases com palavras grosseiras e erros de português também mancham a percepção que o consumidor tem da empresa.
5. Brigar com clientes
Se não bastasse não dar atenção à reclamação dos clientes e publicar bobagens, algumas empresas ainda batem de frente com o consumidor. “A regra é nunca trombar com a pessoa que está reclamando. Tem que agradecer como uma oportunidade da sua empresa fazer mais e melhor, e entender que as críticas são as melhores oportunidades para desenvolver o que faz. Os elogios nos deixam mais fracos”, explica Nakagawa.
6. Não se desculpar
Falou bobagem online? A orientação dos especialistas é seguir o exemplo do KFC e se desculpar o mais rápido possível. “Em qualquer meio, o primeiro conselho é que não pode fugir. Tem que dar a cara à tapa. Se escreveu uma besteira ou um dado errado, responde a reclamação e agradece”, ensina Rubinsztejn.
Para o sócio-diretor da Concrete Solutions, o ideal é retirar o erro do ar e se retratar. “A partir do momento que colocou nas redes, tem que assumir que é público. Tem que encarar o problema e fazer a melhor retratação que puder”, reforça La Riva. O pedido de desculpas é o começo da recuperação da imagem da empresa. “Nas redes sociais, você precisa assumir publicamente. Enquanto isso não acontecer, é o mundo contra a sua empresa”, diz o coordenador do Insper.
Fonte: Exame.com


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Causas do insucesso nos negócios virtuais


negócio virtual é tão ou mais real do que qualquer outro negócio e oferece certos riscos de investimentos. Infelizmente no Brasil, 60% das lojas virtuais fecham antes de completar um ano de vida. Por que isso acontece e como evitar? Conhecendo as respostas, a chance de sucesso aumentará muito. Por isso é importante conhecer os motivos principais que levam a decadência, chamados por mim de os 8F’s do insucesso:

Falta de Planejamento

Planejar nunca foi uma atividade muito bem exercida pelo empreendedor online brasileiro, talvez seja esse o motivo do SEBRAE apontar um insucesso na casa dos 53% para as micro e pequenas empresas nos 3 primeiros anos de vida. É impossível almejar o sucesso sem o planejamento prévio. Em um projeto de e-commerce o planejamento é essencial. A ferramenta mais importante nesse planejamento é o “plano de negócio”, o ponta-pé inicial que deve ser dado respondendo as seguintes questões:
  • O que vou vender?
  • Quem vai montar minha loja?
  • Quem é o meu concorrente?
  • Quanto gastarei para iniciar o negócio?

Foco no Mercado

Não tente vender de tudo, deixe isto para as grandes lojas. Lembre-se que a internet é um mercado totalmente diferente de uma loja física e que seu público é infinitamente maior. Procurar se especializar em um segmento específico, um nicho de mercado é o começo. Na internet uma pequena fatia de mercado representa milhões de consumidores, basta ter “foco”.

Falta de mão de obra qualificada

Não basta saber navegar na internet, é importante conhecer minimamente o “gerenciamento de e-commerce”:marketing digital, ferramentas de otimização, monitoramento de trafego. Estes três itens são básicos e essenciais. Sem eles, suas chances de sucesso são muito reduzidas. É como querer velejar sem um mapa ou bússola. Busque cursos especializados nas áreas que pretende atuar.

Falha na divulgação

Para dar um pequeno exemplo, imagine uma loja em rua movimentada, cheia de produtos nas prateleiras e com portas fechadas. Uma loja virtual sem divulgação é igual, ninguém consegue ver e portanto ninguém irá comprar. Aqui entra em ação o “planejamento de marketing e divulgação”, para otimizar o site nos mecanismos de busca, natural ou patrocinado, apoio em redes sociais, divulgação em outros sites, assessoria de imprensa, etc.

Falta de Planejamento Logístico

Um assunto delicado que acaba rendendo 80% dos desconfortos e demandas jurídicas entre a loja e o consumidor. Sabendo-se deste fato, é bom fazer um planejamento de maneira delicada e detalhada do seu sistema de lojística.

Fraude

A fraude, principalmente na venda com cartões de crédito e chargeback, poderá acarretar grande prejuízo à loja virtual, levando ao seu fechamento, além de acabarem devendo às operadoras em função de antecipações negativadas em suas contas. Portanto, não é bom arriscar neste campo minado. Utilize portais especializados em pagamentos com sistema antifraude conferindo grande segurança nas transações.


Falta de Monitoramento

Muitas lojas acabam fracassando, pois a sua administração não consegue ou não sabe visualizar o que esta ocorrendo em termos de análise de acessos, resultados de campanhas e marketing. Acabam tomando decisões – na maioria das vezes erradas – baseadas em suposições. Sendo assim, a web análise é uma ferramenta importantíssima no mundo virtual, sendo primordial que o web empreendedor se familiarize com o Google Analytics e outras ferramentas de monitoramento online.

Falha no Atendimento

Muito se fala em atendimento – e deveria se falar muito mais – e a sua loja pode ser virtual, mas o seu cliente é real e necessita de atendimento. Seu cliente precisa saber exatamente o que esta acontecendo com o seu pedido de compra, seu site precisa ter um bom canal de comunicação com o cliente e transmitir a este credibilidade.
E você? Conhece algum outro fator para o insucesso nos negócios virtuais?
Com base no artigo publicado no portal Administradores